Nova clínica da FUNDAFFEMG oferece atendimento especializado para crianças e adolescentes com Transtornos do Neurodesenvolvimento
A inauguração da Acolher Neuro, a nova clínica da FUNDAFFEMG – criada em parceria com a COPASS, a Cassi e a Casu – para atendimento de beneficiários com Transtornos do Neurodesenvolvimento, marca um importante passo na busca por inclusão e qualidade de vida para essas famílias. Localizado em Rua dos Otoni, 725, bairro Santa Efigênia, Belo Horizonte, o espaço oferta cuidado integrado para crianças e adolescentes, de 0 a 18 anos, diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), entre outros.
Além do foco em terapias voltadas ao desenvolvimento, a clínica também oferece acolhimento e suporte contínuo para os familiares. O ambiente foi planejado para proporcionar mais autonomia, bem-estar e inclusão para os usuários do plano que enfrentam esses desafios.
A abordagem é multidisciplinar, feita por uma equipe de profissionais especializados: terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo e neurologista. Eles trabalham em conjunto para traçar um plano terapêutico personalizado, conferindo um acompanhamento completo do desenvolvimento dos pacientes.
“Esta atuação multiprofissional possibilita o cuidado em todas as demandas do indivíduo, em que cada área contribua para uma melhor evolução. Neste sentido, a Terapia Ocupacional se destaca com o apoio aos demais profissionais na adaptação de atividades que viabilizem a participação do paciente na sessão”, avalia a Terapeuta Ocupacional, Bárbara Vasconcelos Higino de Oliveira Coura Alvim.
Atendimento multidisciplinar
O atendimento humanizado e individualizado é o pilar de sustentação da Acolher Neuro, visto que as particularidades de cada paciente norteiam a assistência. A clínica tem atividades para desenvolver as habilidades motoras, cognitivas e sociais dos beneficiários, preparando-os para uma vida mais independente.
Os pais e responsáveis também encontram acolhimento, visto que o processo de tratamento impacta diretamente a rotina de toda a família. “Oferecemos suporte para que os familiares também possam entender os transtornos e lidar da melhor forma possível, seja em casa, seja na escola ou em outros ambientes sociais”, explica Bárbara.
Outro grande destaque da Acolher Neuro é a infraestrutura moderna, com salas de terapia equipadas para diferentes necessidades, além de espaços de convivência para interação social, que é crucial no tratamento de transtornos como o TEA. As instalações foram projetadas para transmitir acolhimento e segurança, garantindo que as crianças e adolescentes se sintam confortáveis e à vontade.
Terapia Ocupacional
Os desafios enfrentados pelos pais de crianças com transtornos como TEA, TDAH e dificuldades de comunicação podem ser intensos, muitas vezes acompanhados de desinformação. Por isso, o Terapeuta Ocupacional trabalhar na evolução do paciente e dissemina práticas para serem aplicadas no dia a dia, contribuindo para facilitar a rotina dentro e fora de casa.
“Transtornos do neurodesenvolvimento estão entre as diversas condições que causam impacto direto na forma como as pessoas irão vivenciar o cotidiano. O Terapeuta Ocupacional vai atuar na promoção e engajamento funcional nas ocupações humanas. Ou seja, vai estimular o desenvolvimento das atividades diárias, buscando a autonomia e a independência dentro das possibilidades de cada caso”, afirma a profissional.
Inclusão e qualidade de vida
Além do atendimento clínico, a nova unidade busca promover uma cultura de inclusão e aceitação na sociedade, quebrando barreiras e estigmas que ainda existem em torno dos transtornos do neurodesenvolvimento. Com a abertura do espaço, a expectativa é ampliar o alcance do tratamento especializado e garantir que mais beneficiários tenham acesso a terapias que promovam sua autonomia.
Mais do que uma clínica, o local é um ambiente de transformação para pacientes e famílias. “Nós acreditamos que cada paciente é único e nosso trabalho é contribuir para o desenvolvimento das suas habilidades, para que possam alcançar o máximo de independência possível”, destaca a Bárbara.